Lapa

Foto: Ierê Ferreira
Brinco de esconder com a puta mais feia. Aposto com a luz que ninguém me pega. Se fecho os olhos, vôo em zigue-zague entre as colunas. Dou impulso e sou bailarino, sapatilhas deslizando no teto de um carro para outro. Rezo e lágrimas negras empodrecem em minha roupa. Chorando, abro a bolsa e posso querer mais um dia.
Sou Lapa de nascença.
5 Comments:
caranguejo!
Maravilhoso!!! Vou pedir permissão pra postar em meu blog. Beijos...
Oi...gostei muitão daqui. Simples e forte. Pra quem gosta de poesia e coisas simples, porém sofisticadas,é um deleite.
Abração!
Serginho: obrigada, à vontade! Ismael: volte sempre, viu? Beijos a todos
Serginho: obrigada, à vontade! Ismael: volte sempre, viu? Beijos a todos
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